CPI das Bets vai mirar influenciadores e Loterj
Plano de trabalho será apresentado nesta terça-feira (12). Senadores querem saber, por exemplo, porque a Loterj deu autorizações a bets que não estavam reg...
Plano de trabalho será apresentado nesta terça-feira (12). Senadores querem saber, por exemplo, porque a Loterj deu autorizações a bets que não estavam regularizadas junto à Fazenda. Jogo caça-níquel Fortune Tiger, conhecido como jogo do tigrinho Matheus Moreira A CPI das Bets será instalada no Senado nesta terça-feira (12) e o roteiro do que será prioridade já está desenhado. O plano de trabalho que será apresentado prevê que influenciadores sejam ouvidos, além de representantes da Loteria Estadual do Rio de Janeiro (Loterj), como apurou o blog. A Loterj deu aval para empresas de apostas funcionarem no Rio de Janeiro, mesmo no momento em que ainda não tinham o aval do Ministério da Fazenda — isso chegou a acontecer com a empresa Esportes da Sorte. Depois, por decisão judicial ela foi liberada. A Loterj também já entrou com mandado de segurança contra a Secreta de Prêmios e Apostas (SPA) do Ministério da Fazenda — e vem atuando contra as portarias federais sobre as bets. Haddad disse que mais de 2 mil sites irregulares de apostas online vão sair do ar a partir de amanhã ( 11/10) Outro foco imediato da CPI são os influenciadores. E não só os mais conhecido nacionalmente , como Deolane Bezerra, mas também influenciadores locais, que movimentam, no atacado, a atuação ilegal de bets. Em alguns casos, há suspeita de elos com menores de idade, que também seriam uma força de trabalho ilegal para as bets. Tudo isso será destrinchado pela comissão. Demora para começar a funcionar A CPI das Bets deveria ter começado a funcionar no dia 25 de outubro mas, nos bastidores, a falta de acordo imperou. A justificativa oficial era de que o senador Otto Alencar (PSD-BA) não estaria no Congresso, que por ser o mais idoso do colegiado, presidiria a reunião para instalar a comissão. Mas, nos bastidores, a influência das bets movimentou partidos, onde parlamentares pressionaram por indicações, trocas e indecisões. Tudo para atuar da forma que interessa à legenda nesse caso e para garantir força política no colegiado.